terça-feira, 13 de maio de 2014

Equilíbrio

Quando o passado vem a tona a gente finge não acreditar no que está na cara, fingimos não ver aquele filme que roda em nossas mentes todos as noites antes de dormir.
Isso acontece quando a gente sabe o que quer, e o que não quer, acontece quando a gente se força a esquecer pelo nosso próprio bem.
O passado é viciante, é como algo gostoso a se degustar todas as noites antes de dormir.
Foi essencial o passado para que eu fosse a pessoa que sou hoje, mas reviver as lembranças mortas é doloroso é complicado.
Recebi uma mensagem na ultima semana que dizia que todos dentro de si haviam demônios a se enfrentar, pensei comigo mesmo o quanto batalho todos os dias para ser diferente e como a minha diferença era igual a de todos, tudo que quero é o mesmo que todos.
Todos desejam que tudo de certo em suas vidas, todos esperam anos memoráveis e o reconhecimento entre os fraternos.
Mas o que a realidade nos apresenta, cada um enfrenta de uma maneira singular e sinceramente a minha não encontrei ainda. Sou um poço de desespero, perdido dentro de um mundo particular que a saída é difícil de encontrar.
Mas creio que todos nós tenhamos um pouco disso e  mais um pouco ainda, algo a se melhorar, algo a se mudar.
As vezes minhas emoções não condizem com a razão, fruto de todo um passado que chegou até aqui imperfeito, mas que procura todos os dias a perfeição.
Nunca ninguém chegou perto de ser perfeito, mas conseguiram dar o seu melhor para chegar ao seu melhor e isso foi o bastante.
Ser equilibrado em um modo totalmente desgovernado é loucura, todos os dias procurar ser a si mesmo é pedir para ser julgado. Falamos de julgamentos que apenas nos reduzem a ignora-los, pensamentos abstratos de mentes sem freio.